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A sua morte reflecte a sua vida!

1 de September 2010

A sua morte reflecte a sua vida!

“Assim, morreu ali Moisés, servo do SENHOR, na terra deMoabe, segundo a palavra do SENHOR” (Dt 34.5).

O servo de Deus não pode ter um fim contrário ao que está escrito na Sua Palavra, não pode morrer sendo servo da mentira, da rebelião, do adultério, do orgulho, do roubo, da opressão, da confusão e da discórdia. Muitos morreram e muitos ainda morrerão como servos de Deus, mas, um dia, poderão deixar de o ser e morrerão não como servos do Senhor, nem segundo a Sua Palavra. Infelizmente, os que morreram e ainda morrerão, contrário ao que está escrito na Sua Palavra, é porque deixaram de sacrificar. Foram servos de Deus porque sacrificaram, mas para que permaneçamos como servos de Deus, devemos continuar a sacrificar porque somos sacerdotes e fomos chamados para sacrificar para o nosso Deus, e esse sacrifício voluntário, diário, espontâneo e pessoal, não é temporário.

Aqueles que se cansam, se corrompem e retrocedem, não são da fé; nós somos da fé e os que são da fé não retrocedem, porque sabem que retroceder é para a perdição, pois, quem retrocede acaba por perder a direcção, por se desviar para direita ou para a esquerda. Moisés morreu, tal como você e eu, um dia, morreremos. E como é que morreremos? Como servos do Senhor, do homem, da igreja ou do nosso próprio eu? Carnais, problemáticos e egoístas?

A forma como você e eu morreremos mostrará o que fizemos quando estávamos vivos. Hoje, somos o que apresentámos há anos atrás, até na nossa morte tem que ser segundo a Palavra de Deus. Muitos estão preocupados em viver e como é que você vai viver? Quem sepulta o homem de Deus não é o homem e sim Deus. O diabo lutou pelo corpo de Moisés, mas Deus enviou os Seus anjos para que lutassem contra Satanás para que, nem Moisés morto, pudesse mexer no seu corpo. Infelizmente, temos visto pessoas que já foram de Deus, mas que deixaram de o ser quando pararam de sacrificar, quando passaram a sacrificar apenas de forma temporária e não diária. Para nossa tristeza, perdemos companheiros que se deixaram ser enterrados pelo homem, que é carnal, egoísta e vaidoso. O homem mente, é corrupto e o homem a que me refiro é a natureza humana, e essa é que tem enterrado aqueles que deixaram de viver segundo a Palavra de Deus.

“Este o sepultou num vale, na terra de Moabe…” (Dt 34.6)

, não o enterrou no topo, embora ele o tenha servido no topo. Mas, até no vale, você vai continuar a salvar vidas, como foi o caso do corpo de Eliseu, quando o soldado tocou nos seus ossos, ele ressuscitou. O testemunho do homem de Deus ressuscita até os mortos, pois quantos ainda mortos continuaram a salvar vidas através do seu testemunho e do seu exemplo. Ninguém sabe até hoje o lugar em que o corpo de Moisés foi sepultado. Deus sepultou-o de forma a que ninguém pudesse encontrá-lo, mas, através da nossa fé, encontramos em Moisés um exemplo a seguir. Só encontra o homem ou a mulher de Deus aqueles que decidem usar a fé no Deus que estes homens e estas mulheres usaram para servir ao seu Senhor.

Quando você e eu usamos a mesma fé que usaram estes homens e mulheres, então, encontramos a Deus e não ao homem. As pessoas não têm um encontro com o homem, mas com o Deus a quem eu e você servimos, não geramos filhos na carne e sim filhos no espírito.

Deus espera que sejamos o sacrifício perfeito para que, através de nós, as pessoas que vêm em busca de resolver os seus problemas vejam os seus objectivos alcançados e, durante duas vezes por ano, tenham a oportunidade de sacrificar para realizar o seu maior sonho, para ter o encontro com Deus, não com o homem, porque hoje estou aqui, mas amanhã poderei não estar. Hoje, você está nesta igreja, mas amanhã não estará! Todos passamos, mas Deus permanece e o Seu espírito deve permanecer, para levar as pessoas a terem esse encontro pessoal com Ele, o qual você e eu tivemos e, por isso, somos esta ponte que suporta a tentação, a perseguição para as pessoas chegarem ao outro lado e fazerem o que você e eu já fizemos e fazemos, não temporariamente, mas diariamente.

“Tinha Moisés a idade de 120 anos quando morreu”

(Dt 34.7).

Por quantos anos Moisés viu a dor, a miséria e a vergonha? Por quantos anos Moisés se escondeu, ficou apagado e frustrado? Por quantos anos Moisés não conseguiu nem sequer converter a sua esposa nem o seu sogro? Ele saiu do Egipto como príncipe, fugindo da sua vida aos 40 anos e ficando 40 anos no deserto, a trabalhar para o seu sogro, casou-se, mas apagado infeliz e incompleto. Por quanto tempo você tem visto as pessoas queixarem-se da mesma dor, do mesmo problema familiar? Por quanto tempo você tem visto essa pessoa cair no mesmo erro, no mesmo pecado? Moisés viu o mesmo povo cometer os mesmos erros durante 40 anos, assim como ele sofreu, foi envergonhado, ultrajado e ficou apagado. Todavia, durante 40 anos, ele viu Deus fazer coisas extraordinárias, maravilhosas e grandiosíssimas, que deixaram em evidência o Seu poder; que deixaram em evidência a existência do Deus a quem servimos, o Deus vivo, não um Deus morto, mas um Deus real que vê, ouve e que desce ao nosso encontro e faz acontecer o que tem que acontecer, que são os milagres, o sobrenatural e o maravilhoso, quer seja na saúde, na vida familiar, espiritual e em todas as áreas. Esse Deus tem que se materializar, mas para isso é necessário que você e eu sejamos esses servos do Senhor. Ele não se corrompeu, nem três milhões de pessoas puderam influenciar um homem, não conseguiram fazê-lo negar a sua fé, retroceder, desconfiar, cair e acomodar-se, tudo porque ele já conhecia isso nos 80 anos que perdeu: 40 no Egipto e 40 no deserto.

“Agora, eu vou ver o que não vi em 80 anos, eu vou ver…” – terá pensado Moisés – e ele viu que os pés das pessoas e das crianças cresciam e as sandálias também “cresciam” e não se gastavam. As crianças iam crescendo e as suas roupas também. Ele viu que não faltou pão, carne, água, protecção, luz, direcção, conforto e nem o cuidado de Deus, ou seja, durante 40 anos, ele viu o que nunca havia visto. E é isso que eu e você temos que ver antes de você sair dessa igreja onde está, onde profetizou como o “Moisés” que você é, como mulher de Deus que você é. Antes de sair, você tem que ver que isso é uma questão de honra, a glória é de Deus, mas a honra é do servo, foi isso que Ele disse: “aquele que me servir o Pai o honrará”. Essa é a nossa fé, foi Ele que prometeu e nós cremos nessa promessa, a honra é do servo, mas a glória é de Deus. Temos que ver isso, é uma questão de honra, eu tenho que ver porque é que estou a servir a Deus e não ao homem. Eu sei porque preguei, desafiei, atendi, exortei e suportei tal humilhação; eu sei o Deus a quem sirvo e aqui, neste lugar, serei honrado. A honra do servo é ver acontecer aquilo que foi prometido por Deus e profetizado por ele, sem medo, sem reservas, sem se preocupar e sem duvidar.

“Tinha Moisés a idade de 120 anos quando morreu…” (Dt 34.7). Quem você viu queixar-se, vai ver louvar; quem você viu chorar, vai ver sorrir; quem você viu pobre, vai ver rico; quem você viu vazio de paz, verá cheio da mesma; quem você viu convencido, verá convertido; quem nós temos visto sem o Espírito Santo, veremos baptizados com Ele; quem nós temos visto solitários, veremos casados, e bem casados! Essa é a honra do homem e da mulher de Deus, é isso que Ele quer fazer através de mim e de você aí onde está! Você é um Moisés!

Por seu servo em Cristo, Bispo Júlio Freitas