O que faltava para Jacó se tornar a Própria Bênção?
É interessante observarmos um momento decisivo na vida de Jacó:
“… Jacó temeu muito e angustiou-se…” Gênesis 32:7
Naquele momento, apesar de casado, com 11 filhos, muitos servos, muito rico, Jacó estava vivendo a fase mais difícil de sua vida. Ele, inclusive, buscou a Deus em oração, mas ainda não havia feito o que deveria, não foi além da oração, não tomou atitudes (é o que fazem os acomodados).
Ele separou a sua família e os bens em dois bandos, porque previa o pior e queria preservar o que tinha. Essa é a mesma atitude de quem não confia e não conhece a Deus.
Ele ainda orou: “Disse mais Jacó: Deus de meu pai Abraão, e Deus de meu pai Isaque, o Senhor, que me disseste: Torna-te à tua terra, e a tua parentela, e far-te-ei bem”. Gênesis 32:9
– Repare que ele se dirige a Deus como o Deus do seu avô [Abraão] e do seu pai [Isaque], mas o seu Deus. Por quê? Porque ele ainda não havia sido Tansformado.
Mas, depois, não fez nada com relação à sua oração.
O que Deus fez, então? Nada.
– Porque o Altíssimo reage às nossas orações seguida de decisões, atitudes, e não simplesmente ao que falamos. O que fazemos é o que apoia a nossa oração.
Felizmente, depois, Jacó tomou atitudes que fez com que ele ficasse a sós com Deus. Desta vez, ele não orou, não se lamentou, não cobrou, não falou. Mas as atitudes dele falaram por si.
Jacó se agarrou ao Senhor Jesus e não O deixou ir embora sem que antes o tornasse a Própria Bênção.
Quando sacrificamos o que Deus pede, recebemos uma coragem, força e ficamos em paz como nunca antes. Não precisamos expressar em palavras, o nosso sacrifício já fala por nós.
Nos veremos na IURD ou nas Nuvens!
Bispo Júlio Freitas.