Aprendendo com a Corça
A corça é um animal de pequena estatura, arisco e de costume migratório. E uma característica interessante: a corça não suporta o confinamento.
É um animal dotado de olfato privilegiado que lhe possibilita sentir cheiro de água a quilômetros de distância. É capaz ainda de perceber, metros abaixo da superfície, a existência de um lençol de água.
Em regiões desérticas da África e do Oriente Médio, empresas construíram quilômetros de aquedutos sob a superfície terrestre. E as corças sedentas, ao pressentirem a água jorrando pelo interior dos aquedutos, correm por cima das tubulações na tentativa de encontrarem a nascente, ou então um possível local por onde essas águas possam ser alcançadas.
“Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma. A minha alma tem sede de Deus”(Salmos 42:1-2).
Mas enfim, como é que a corça suspira e anseia pelas águas?
É com desespero. Gritando, correndo, buscando, farejando, com sede e olfato privilegiado para localizar a fonte certa. Continuamente, todos os dias, não se permitindo acomodar e fugindo do confinamento.
E nós? Estamos desesperados por Deus? Temos sede de Sua presença?
Temos corrido, buscado e nos desesperado por mais dEle em nossas vidas?
Temos buscado na Fonte certa, diariamente? Ou temos nos contentado com a mediocridade do nosso “confinamento”?
Precisamos, como a corça, sair e correr. Precisamos de olfato aguçado para ir na Fonte certa, que é Cristo. Afinal de contas, existem fontes sem água (II Pedro 2:17).
Espero ter colaborado em algo, Bjf