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O plano perfeito

1 de October 2010

O plano perfeito

Existe uma guerra contínua em curso no interior de cada filho de Deus, o Apóstolo Paulo adverte-nos para o permanente conflito que existe entre o homem interior e homem exterior; entre o objectivo da mente e os desejos do coração (Romanos 7.15-25).

Na batalha que se trava entre os desejos da carne e do espírito, quase sempre vence a carne. O Senhor Jesus alertou-nos sobre esse potencial negativo que tem carne (Mateus 26.41) e, ao mesmo tempo, afirmou que a única maneira de sermos capazes de superar esta deficiência seria através do baptismo nas águas. Só o baptismo, depois do arrependimento sincero, é capaz de sepultar a natureza corrompida do homem exterior e de ajudá-lo a manter-se firme na presença de Deus; no entanto, mesmo depois do baptismo, ele deve manter a armadura de Deus para defender o homem interior.

O grande problema de hoje é que as pessoas procuram baptizar-se nas águas apenas para cumprir o mandamento bíblico; por esse motivo, por uma questão de consciência e não por um arrependimento sincero baptizam-se. A qualidade da fé cristã, no entanto, depende do baptismo em água, e a maioria dos novos convertidos nem se apercebem da sua importância para o Plano de Salvação Divino. Para um perfeito entendimento desta questão, lembre-se que os filhos de Israel tiveram que ser baptizados quando atravessaram o Mar Vermelho. Quarenta anos mais tarde, as crianças da geração rebelde também foram baptizadas quando atravessaram o Rio Jordão, antes que entrassem na Terra Prometida. De acordo com a Palavra de Deus, o baptismo nas águas não seria necessário se a conversão fosse acompanhada da morte física, temos como exemplo o ladrão resgatado da morte na Cruz. Ele não precisava do baptismo porque a sua morte era iminente. O baptismo nas águas capacita os convertidos para o pleno exercício da fé, enquanto estão neste mundo, e dá-lhes forças para neutralizar as paixões da carne, tornando possível manter uma vida em espírito.

Quando nos referimos à carne não pensamos só no corpo físico ou na sexualidade humana, mas nos desejos ilícitos do homem e tudo o que se reporta aos instintos desta natureza perversa, tais como: concupiscência dos olhos, desejos malignos do coração, ciúme, orgulho, vaidade excessiva, gula, ambição desmedida, luxúria; finalmente, tudo o que puder prejudicar os princípios cristãos ao seu semelhante ou a si mesmo. Se você está a passar por um problema espiritual, lembre-se de que Deus nunca permitirá que sejamos tentados acima da nossa capacidade de resistir e também de que Ele sempre nos dará as condições para que possamos vencer o mundo (1 Coríntios 10.13).

O seu servo em Cristo, Bp. Júlio Freitas

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