O Raio-X da alma
Céu azul, um voo agradável, tudo corria muito bem e, de repente, muita turbulência, porém, o avião estava preparado para a turbulência, por isso, o destino foi alcançado a horas e sem problemas. Assim é o nosso ministério, por vezes existe turbulência, mas o objetivo tem que ser sempre alcançado! Mas, observe que tudo passa por uma escolha, entre ser forte ou ser fraco. Senão, veja:
O fraco não aceita admitir os seus erros, pois tem medo das consequências que podem recair sobre si. Já o forte, este assume os seus erros, para que seja corrigido e não os venha repetir, e, por saber que outros erros poderão e serão cometidos, está sempre pronto para aprender.
Quando o forte realiza coisas novas, tem novos resultados, mas, deverá prestar atenção, para não cometer erros que possam comprometer a honra e pureza da igreja, pois os erros podem ser corrigidos, mas a falta de carácter é irreparável.
O fraco fecha-se naquilo que está habituado a fazer e que sabe que não lhe trará problemas, por isso, torna-se “água estagnada”. Já o forte, é uma fonte de águas vivas, está sempre em ação, em movimento, e, nas tempestades, torna-se mais forte do que nunca!
O fraco tem uma vida “normal”, pois a fraqueza é deste mundo, mas, o forte é extraterrestre, não é deste mundo. Os seus objetivos, desejos, pensamentos, metas, vontades, trabalho, governo, Senhor, Espírito, nada é deste mundo, e sim de um mundo vindouro e Eterno.
O orgulho tirou Lúcifer da Eternidade e também é usado para tirar os fortes deste Caminho, pois os fracos já estão destinados à condenação se não se tornarem fortes, já que o mundo vindouro é conquistado com violência (força).
Todavia, o fraco pode tornar-se forte, basta querer, pois, a Palavra de Deus diz: “Diga o fraco: EU SOU FORTE!” (Joel 3.10).
O Altar, para além do lugar de separação, é onde:
- O fraco se torna forte
- O pecador é perdoado
- O condenado é absolvido
- O servo encontra o seu Senhor
- A criatura se torna filho
- O infiel se torna fiel
- O derrotado se torna vencedor
É o local onde se realiza o “exame do espírito”, o raio-x da alma e, por fim, a entrega total! O Altar é a ponte que hoje temos para nos tornarmos fortes, para chegarmos até Deus, mas, que deixa de existir depois da morte, como constatou o rico, quando pediu que Lázaro, que estava no seio de Abraão, lhe desse um pouco de água. Por isso, temos que valorizar e aproveitar esta ponte enquanto estamos vivos.
Esta é a verdadeira realidade: Quem não respeita o Altar, não respeita a Deus e, por isso, é fraco!
Pr. Steves Bravo – França