Assistindo à essa entrevista, vemos a determinação deste soldado que, na guerra, perdeu uma das suas pernas pisando em uma mina. Mas, logo após a sua recuperação, voltou à frente de batalha, por amor a sua pátria.
Observe que:
– Os familiares não apoiaram a sua decisão de voltar à guerra,
– Os oficiais o consideraram como incapacitado.
Mas, como ele mesmo disse: “Não me vejo incapacitado, e sim, ainda mais qualificado, tenho o dever de lutar pelo meu povo, meu país precisa de mim!”
Então, me perguntava: Se os muitos que se dizem “ser” Soldados de Cristo, quando “feridos”, fizessem o mesmo por amor incondicional ao Senhor Jesus, a Sua Obra, e tivessem essa piedade, disposição, amor e coragem pelas almas, e revolta contra o mal, e ainda se mantivessem na batalha contra os demônios e o mundo, então a Obra de Deus teria homens e mulheres mais fortes, simples, humildes, corajosos e despojados.
Mas, vergonhosamente, muitos que se diziam soldados de Cristo, quando foram “feridos”, logo se entregaram a mágoas, medos, ansiedades, vaidades, se acomodaram e, enfim, desertaram.
Já os verdadeiros, mesmo com limitações, por causa da sinceridade, do amor a Deus, as almas e a Sua Obra, mesmo sem um membro (boa aparência ou condições financeiras), se mantêm na guerra, lutando contra o seu próprio eu, contra o mal, contra o mundo, e por isso vencem!
“Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus, quando amamos a Deus e Guardamos os Seus Mandamentos. Porque este é o Amor de Deus: Que guardemos os Seus Mandamentos; e os Seus Mandamentos não são pesados. Porque todo o que é Nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé. Quem é que vence o mundo, senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus?” I João 5:2-5
Nesta guerra, já tive vários membros do corpo espiritual amputados, mas nunca me deixei intimidar, acomodar, ser egoísta ou ingrato, assim como muitos outros Companheiros de guerra.
E você? Quando chegar a sua vez, seja forte, cuide-se e volte ao campo de batalha, precisamos de você!
Eia!
Nos veremos na IURD ou nas Nuvens!
Bispo Júlio Freitas