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O verdadeiro tesouro

14 de August 2018

O verdadeiro tesouro

Boa tarde Bispo.
Queria compartilhar algo.

Mostrando ao povo a importância de trocar o nosso tesouro pelo tesouro mais importante, falava sobre João 12. Disse que Jesus estava a mesa, e Marta era quem servia, então disse ao povo: a Bíblia mostra que Marta servia, mesmo Jesus em outra ocasião advertindo-a sobre o que deveria ser sua prioridade, ela voltava a fazer o mesmo estando Ele ali em sua casa. O que me faz lembrar aquelas pessoas que mesmo depois de orientadas voltam a fazer o mesmo, seguem ocupadas com suas preocupações deste mundo, sem entender o que é mais importante. Claro que deveria haver alguém para servir, porém nenhuma obrigação ou ocupação que eu tenha deve ser motivo para não priorizar o mais importante.

Já no caso de Maria vemos que ela ao entrar derramou aos pés de Jesus, aquilo que para ela era preciosismo, este perfume não era um perfume qualquer, era um perfume de Reis (segundo os estudiosos), por ser muito caro, e uma mulher que lograva obtê-lo o guardava para o dia do seu casamento; mas como para ela não havia nada mais importante do que agradar a quem ela mas considerava, não pensou 2 vezes em derramá-lo. Creio que ela deveria haver outros perfume, mas diante da sua consideração por Jesus não poderia ser outro; assim também é com aqueles que O consideram, sabem que nada de valor que tenham (bens, família, trabalho, etc….) vale mais que o seu Senhor. Será que Marta também não tinha o seu perfume precioso? A Bíblia não diz nada ao respeito, mas creio que sim.

Há algo que também chama a atenção, pois ela secou os pés de Jesus com seus cabelos e porquê? Será que não havia uma toalha por perto, será que se esqueceu de levar? Sabemos que a Bíblia disse que a honra da mulher está em seus cabelos, e também o quanto as mulheres os valorizam, sem falar que faz parte da sua beleza. Mas o fato é, que nesta atitude, para mim, é como ela disse: “a minha única honra é te conhecer e ser tua serva, o Senhor é o único digno de receber toda honra.”
Lavar os pés de alguém no passado era o papel dos servos, não dos senhores da casa, mas no caso de Maria ela entendia quem estava ali.

Quantos, hoje vão a Casa de Deus e desejam que Ele “lave” os seus pés, ou seja, atenda às suas necessidades, porém não são humildes para curvar-se e com humildade (a exemplo do Arnaldo) se entregar.

O jejum de Daniel não é para os orgulhosos e sim para os humildes, que não estão preocupados com a sua honra, posição, condição, título ou o que seja, é para aqueles que reconhecem quem é o mais preciso em sua vida, o seu verdadeiro TESOURO.

Pr Marcos Manhães

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