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Quando nasci não vim de cegonha

9 de April 2011

Quando nasci não vim de cegonha

Bispo Júlio, bom dia…

Quando éramos crianças acreditávamos que os bebés vinham ao mundo trazidos por uma cegonha. Chegávamos a admirar estas aves e a considerá-las como especiais por tal labor. Porém, com o tempo, fomos compreendendo que é impossível o nascimento de uma vida, sem a participação de um homem e de uma mulher. Tem que haver a entrega total entre ambos para que se gere uma nova vida, a partir desse momento.

Essa analogia tem tudo a ver com o Baptismo com o Espírito Santo, pois é impossível a pessoa vir a recebê-Lo sem que existam duas pessoas: ela e Jesus! Não há outra forma de acontecer o “Ah, que dia!”, sem que a pessoa se entregue totalmente a Cristo, é o sacrifício trino, a pessoa não deixa nenhuma dúvida de que toda a sua vida está entregue no Altar.

Já para aqueles que não usam a fé de uma forma prática e inteligente, materializando-a através do sacrifício, e sim alimentando sentimentos que não passam de fantasias, torna-se impossível o Baptismo com o Espírito Santo, porque não houve a entrega total. E muitos até vêm ao pastor como se ele fosse a “cegonha” que lhes virá trazer o Espírito Santo, esperam apenas pelo momento em que estiverem na Igreja, sendo que esta busca deve ser contínua: em casa, no trabalho, no colégio – enfim, quem quer de verdade não espera por ninguém, vai directo a Cristo, quer dizer, coloca toda a vida no Altar.

Somente os que se entregam totalmente a Deus, “desintoxicando-se” de tudo o que o mundo oferece, são baptizados com o Espírito Santo, pois estão a fazer exactamente o que Cristo demanda: o sacrifício!

Quem é nascido do Espírito Santo, o próprio Deus testifica a sua origem, há a certeza inescrutável. É o que está a acontecer! E, até ao dia 17, muitos mais nascerão. Não virão da cegonha, mas nascerão porque fizeram o sacrifício total.

Um abraço!

Pr. Walber Barboza – Espanha