Sacrifício vivo, santo e agradável
Deus espera que aqueles que O buscam sejam o sacrifício vivo, santo e agradável, por meio do seu culto racional, e não por uma fé religiosa, emotiva ou sentimental, que se deixa dominar pelo que sente, pelo que os outros fazem ou pelas conquistas que obtêm. Por isso, há quem se torne soberbo, ingrato e egoísta.
Mas Deus tem um plano maravilhoso para cada pessoa, e esse plano é de realização espiritual, emocional, familiar, que se reflete em todos ao seu redor.
Jesus declarou:
“Vós sois o sal da terra.” Mateus 5:13
Os que seguem a Jesus devem dar sabor. O sal serve basicamente para três coisas: dar sabor, conservar e dar vigor, força.
Portanto, quando Jesus disse que somos o sal da terra, quis dizer que, como Seus seguidores, precisaríamos dar sabor. Se nos outros não há amor, fé, misericórdia, esperança, em nós deve haver.
Há pessoas que, por não terem visão espiritual, não reconhecem o valor do cristão, o quão importante ele é, mas isso se deve ao fato de que nem elas mesmas se valorizam, pois ainda não tiveram uma experiência pessoal com Deus. Assim, é compreensível o motivo pelo qual a família ou a sociedade o despreza. Mas, a longo prazo, tudo vai mudar porque o verdadeiro cristão não apenas fala de Jesus, mas vive segundo a Sua Palavra, e isso é o que faz a diferença: o Espírito Santo dentro dessa pessoa.
O sonho de Deus é dizer ao ser humano o seguinte:
“… Este é o Meu Filho amado, em Quem Me comprazo..” Mateus 3:17
Mas, para que isso aconteça, é necessário que essa pessoa se ofereça a Ele, como diz:
“Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.” Romanos 12:1
O Espírito Santo, através de Paulo, exorta os romanos a entenderem que, agora que conheciam a verdade, nada poderia detê-los.
Em outras palavras, agora que a pessoa diz que entregou sua vida a Jesus e abandonou o pecado, batizando-se nas águas, sepultando a velha vida, para viver em novidade de vida, não deve mais se deixar influenciar pelos sentimentos, más atitudes, intimidar-se pelos problemas ou até desistir de seguir na fé por causa das decepções que sofre.
Sempre haverá maus exemplos, no entanto, não podemos cometer os erros que outros cometeram, como voltar à velha vida, aos velhos costumes ou desprezar o mais importante, a Salvação, o Altar, desviando-nos e buscando posição, reconhecimento ou status social.
Devemos ter a consciência de clamar pelas misericórdias de Deus. Ele foi misericordioso em várias oportunidades conosco, nos perdoou, corrigiu, disciplinou e exortou. Além disso, enviou Seu Filho por Suas misericórdias, por isso devemos ser gratos a Ele.
Mas como valorizar essas misericórdias? Olhando para nós mesmos e analisando em que podemos mudar e melhorar, seja como filhos, irmãos, cônjuges, cidadãos, enfim, como cristãos.
O que devemos deixar de fazer?
Em que nível estamos espiritual e falando?
Temos sido gratos a Deus por Suas misericórdias?
Sendo assim, apresentaremos nossos corpos como sacrifício vivo:
“Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” Romanos 12:1,2
É necessário que tenhamos a consciência de que somos espírito vivificante, filhos de Deus, com inclinações e desejos, mas não nos deixamos dominar por nada disso, pois agora com o Espírito Santo dentro de nós temos poder, vida, por isso somos espírito vivificante.
Em outras palavras, damos vida e não nos entregamos ao que sentimos, mas ao que está escrito nas Sagradas Escrituras. Acreditamos, obedecemos e confiamos. Somos equilibrados, definidos, fortes e humildes, por isso somos “santos”, porque fomos separados para Deus, e nossa alma é a que mais se beneficia através dessa entrega.
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Nos vemos na Universal ou nas Nuvens!
Bispo Júlio Freitas