“O servo da orelha furada”
Em Êxodo 21 é mencionada a lei acerca dos servos. O servo(escravo) trabalhava por 6 anos, ao sétimo passava a ser livre. Mas, se ele dissesse: “eu amo meu Senhor (Jesus), minha mulher (igreja), meus filhos (povo), não quero ser livre”, então, seu senhor lhe furava a orelha com uma sovela.
Quando o servo (Bispo, Pastor, Obreiro, jovem) ama seu Senhor, mesmo sendo livre, ele se reduz à escravidão por amor a Ele, não se importa mais com sua vida (liberdade). As curtições, baladas, o dinheiro, os prazeres desse mundo, tudo isso é a maior escravidão que existe, no entanto, a pessoa pensa que é livre.
Todos nós somos livres para fazer o que quisermos: cometer adultério, roubar, mentir, beber, se drogar etc. Mas ninguém é livre das consequências, pelo contrário, a pessoa se torna escrava delas.
Quantos dizem aí fora: “esse papo de igreja (ser crente), eu quero curtir a vida!”, mas a verdade é que são escravos do mesmo jeito, porém, escravos das drogas, dos vícios, do mundo, do diabo e acham que são “livres”…
Mas quem conhece o Amor de Cristo, o Amor do nosso Senhor, por esse Amor (Salvação) preferimos ser escravos, ainda que livres!
O furo da orelha fica claro para todos, que, mesmo tendo direito de sermos livres, fazer o que bem quisermos de nossas vidas, por Amor ao nosso Senhor Jesus, preferimos ser escravos.
Àquela época, quando olhavam a orelha furada, diziam: “Eis um homem livre, que por Amor ao seu senhor, preferiu ser escravo.”
Melhor ser escravo de Cristo, do que ser escravo do pecado.
Pastor Givaldo Carvalho – Itaquera – São Paulo