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7 erros que não se pode cometer na Fogueira Santa

16 de julio 2012

7 erros que não se pode cometer na Fogueira Santa

1º Completar o sacrifício com o dízimo: “É tudo para Deus mesmo!” ou “O sacrifício é superior ao dízimo!”… as desculpas podem ser muitas, mas nenhuma com fundamento bíblico, pois a única verdade é que o sacrifício não invalida o dízimo e vice-versa. Se está na fé de Abraão, o valor de que dispõe para fazer o seu sacrifício é os 90% que lhe restam depois de dar o dízimo, pois este é que verdadeiramente lhe pertence, já que os 10% são de Deus. Lembre-se de que Dízimo é Obediência e Sacrifício é Fé Sobrenatural.

“Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas (…) Trazei todos os dízimos á casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa.” (Malaquias 3.8;10)

2º Esperar que o seu sacrifício caia do céu: O significado de sacrifício é ‘renunciar voluntariamente a um benefício em proveito de outrem’, ou seja, o sacrifício fala em nosso nome sem que seja necessário usarmos palavras. Ele diz até onde estamos dispostos a ir, o nosso nível de despojamento e de entrega, daí exigir esforço e você contar apenas consigo mesmo! Para além do nosso nascimento e da nossa morte, é no sacrifício que nos encontramos, em todo o processo, totalmente sozinhos!

“Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres.” (Mateus 25.39)

3º Deixar para amanhã o que tem de fazer hoje: Se escolheu dar ouvidos à Voz de Deus e está a ser sincero, nada o irá deter, tal como aconteceu com Abraão. Depois de Deus lhe ter pedido o sacrifício, ele não esperou mais tempo, logo na madrugada seguinte levantou-se e foi executá-lo. Deus não lhe deu um prazo, apenas lhe disse o local onde seria. Abraão poderia ter protelado para tentar ‘ganhar tempo’, mas não, ele não deixou para depois e nem se acomodou. Regra geral, a pessoa tem 21 dias para preparar o seu sacrifício, mas, ainda assim, muitos tentam mascarar a sua infidelidade com os argumentos ‘Deus sabe…’ ou ‘pelo menos tentei…’.

“Levantou-se, pois, Abraão de madrugada e, tendo preparado o seu jumento, tomou consigo dois dos seus servos e a Isaque, seu filho; rachou lenha para o holocausto e foi para o lugar que Deus lhe havia indicado.” (Génesis 22.3)

4º Oferecer o que você quer: “Toma o teu filho, teu único filho, Isaque, a quem amas…” (Génesis 22.2). Numa única frase temos 4 especificações de Deus, para que não houvesse margem para dúvidas do sacrifício que estava a ser pedido. Bastaria que Deus tivesse dito ‘Sacrifica Isaque’ para Abraão saber a quem Deus se estava a referir, mas, para além do nome, as restantes 3 serviram para mostrar que Deus sabia bem que aquilo iria custar horrores a Abraão. Por isso, ele tinha duas opções: oferecer o que lhe estava a ser pedido ou o que ele queria (por ex: Ismael), que não seria a mesma coisa. Tal como Abraão, você sabe qual é o seu verdadeiro sacrifício!

“… agora sei que temes a Deus, porquanto não me negaste o filho, o teu único filho.” (Génesis 22.12)

5º Ouvir a voz do coração: O coração obedece à nossa vontade e o sacrifício à vontade da Fé Sobrenatural. Por isso, coração e sacrifício são antagonistas numa constante batalha em que só pode vencer um ou outro. Se escolher dar ouvidos à voz do coração, cedendo aos seus caprichos, desejos e sentimentos, nunca fará o sacrifício perfeito que o vai fazer sentir dor, renunciar às suas vontades e derramar sangue. Porém, se estiver em dúvida, lembre-se que a própria Bíblia nos alerta para este facto:

“Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá? Eu, o SENHOR, esquadrinho o coração, eu provo os pensamentos; e isto para dar a cada um segundo o seu proceder, segundo o fruto das suas ações.” (Jeremias 17.9-10)

6º Aceitar a opinião de terceiros: “Sara, Deus pediu-me para sacrificar Isaque!” – teria bastado isto para Abraão deitar tudo por terra. Isto porque Sara nunca teria deixado e Abraão sabia que isto seria a fonte da contaminação que iria minar o seu sacrifício. Quando aceitamos que outros opinem sobre o nosso ato de fé permitimos que a sua cobardia, dúvida, medo, frustração e engano nos contaminem e desviem do caminho certo. A opinião dos outros é só e apenas isso e nunca mais válida que a sua ou que a Voz de Deus.

“Se alguns não creram, a incredulidade deles virá desfazer a fidelidade de Deus? De maneira nenhuma! Seja Deus verdadeiro, e mentiroso, todo o homem” (Romanos 3.3-4)

7º Ser infiel: É como se você estivesse na ribalta, com duas claques, uma que torce pela sua vitória e outra, claramente, pela sua derrota. Tudo o que o diabo espera é a sua derrota, fracasso, que será fruto da sua infidelidade no sacrifício, da sua falta de empenho. E nisto ele ganha força contra si! Foi por este mesmo motivo que quando Deus apareceu a Abrão e lhe mudou o nome, também lhe deixou a seguinte orientação: “anda na minha presença e sê perfeito” (Génesis 17.1). Ou seja, podemo-nos aperfeiçoar ao andarmos na Sua presença, obedecendo aos preceitos de Deus. E um dos grandes preceitos é a fidelidade, pois Ele próprio o afirmou: “Vi os infiéis e senti desgosto.” (Salmos 119.158).

“Escolhi o caminho da fidelidade; diante de mim pus as tuas ordenanças.” (Salmos 119.30)

Te vejo na IURD, ou nas Nuvens!