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7 passos para a “desintoxicação das dívidas
(6º e 7º)

24 de February 2011

7 passos para a “desintoxicação das dívidas
(6º e 7º)

Para vencer as dívidas é preciso um “tratamento de desintoxicação”, pois a dívida não se gera somente pela falta de dinheiro, como também não se perpetua pela falta dele. Então, o que fazer? Onde ir? Com quem contar?

1º Projectos frustrados são projectos mal planeados

Um projecto, acima de tudo, implica um momento de concepção da parte do(s) interveniente(s), no entanto, a motivação e a coerência no caminho a percorrer também são importantes, pelo que o projecto deve estar de acordo com os valores e princípios que regem a sua conduta na vida. Avalie as suas necessidades e interesses e se o projecto vai ao encontro das suas aspirações. Outro aspecto a avaliar é se reúne condições ou recursos para levar a cabo o projecto? Se os seus projectos têm sempre fracassado é porque algum dos passos enunciados têm sido mal planeado. Por isso, faça tudo com cuidado, revendo sempre os seus passos.

2º O erro mais grave: esperar!

Esperar, sem nada fazer, é como ver um navio, lentamente, a afundar-se e lembre-se que, neste caso, este navio é a sua própria vida. Existe um problema muito grave com as dívidas, que é o seguinte: se você nada fizer, a única coisa que verá será elas a acumularem-se na sua vida e, quanto maior for a pilha, mais difícil será sair delas. Por isso, faça alguma coisa, mexa-se! Tente complementar actividades extraordinárias com a principal que desempenha, de forma a que o ajudem a sanar as suas dívidas.

3º Ignorar o próprio potencial

Você tem um ou mais talentos, tenha plena consciência disso! A questão é: o que é que tem feito com ele(s)? Muitos duvidam dos seus talentos por desconhecerem quais são ou como aplicá-los de uma forma prática. Para isso, não há nada melhor do que explorar o seu potencial e creia que, habitualmente, este reside em algo que você goste de fazer. Por isso, comece por aí, tente maximizar os seus talentos, começando por fazer o que mais gosta. Gosta de cozinhar? Sabe aquele prato ou doce que mais ninguém faz como você? Faça-o por encomenda. Acredite que há um mundo por explorar, desde que você escolha não ignorar a sua melhor arma no combate às dívidas: VOCÊ!

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4º Construir ou esperar o sucesso?

Só uma pessoa enriquece de forma sólida através de um passe de mágica: um ilusionista. Por isso, se quiser aguardar que o sucesso bata à sua porta seja livre de o fazer, mas se, pelo contrário, quiser já estabelecer um avanço, comece, hoje mesmo, por construir uma vida bem-sucedida. A probabilidade de você ganhar no euromilhões é de 1 em 76.275.360, por isso, aposte numa probabilidade maior, que é a de você conquistar uma vida direccionada para o sucesso através de um planeamento sólido dos seus projectos e, acima de tudo, de colocá-los em prática.

5º “Sou pobre” ou “estou pobre?”

Você poderá não achar, mas existe uma grande diferença entre estas duas expressões. Dizer “sou pobre” e dizer “estou pobre” revelam duas mentalidades ou estados de espírito bem distintos. Uma pessoa que alia o verbo ser a qualquer expressão ou adjectivo, acredita que aquele estado a caracteriza, é aquilo que ela é e dificilmente irá mudar. Já quando a mesma pessoa utiliza o verbo estar, acredita que a situação vivida é apenas um estado momentâneo, uma fase da vida, e que será ultrapassado. Os obstáculos existem, estão ali, mas serão superados apenas se olharmos para eles como algo a ser ultrapassado e não como identificadores da nossa personalidade.

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6º Crescer em tempo de crise: estratégia ou loucura?

É tema mais do que propagado em época de crise: o que para muitos é um beco sem saída, para outros é uma oportunidade de crescimento. É nestes momentos de crise, de dificuldade financeira ou até mesmo de falta de perspectiva, que devemos ficar atentos ao que realmente sentimos e às saídas que a vida nos mostra. Às vezes, as oportunidades ficam ocultas pela nossa inércia, pelo desespero ou até mesmo pelo medo.

Para transformarmos a crise em oportunidade precisamos de: Discernimento – para separarmos as crises reais das imaginárias e distinguirmos o “simplesmente mudar” do “mudar para melhor”; Flexibilidade – para aprendermos a superarmos os obstáculos, mesmo quando confrontados com os argumentos mais sólidos; Ousadia – para tentar e arriscar; Criatividade – fazer diferente para evoluir; Coragem – para dominar o medo, para realizar escolhas, para abdicar da estabilidade infeliz, para combater a hesitação e a acomodação.

7º A solução está sempre “dentro de casa”

O pior que você pode fazer quando está endividado é criar mais dívidas para tentar resolver as outras. E muitos fazem isto, invocando estar a tentar resolver o problema da melhor maneira que sabem. Mas antes de “procurar lá fora” pela solução desejada, veja a “matéria-prima” com que pode trabalhar sem arranjar mais dívidas. Olhe para si e para o que tem para oferecer. Você é um produto à espera de um marketing eficaz e a primeira pessoa a acreditar nisso tem que ser você mesmo!

Por seu servo em Cristo, Bp. Júlio Freitas