A sua vida é a melhor prova!
Há cerca de dois mil anos atrás teve lugar um acontecimento que viria a marcar a História da Humanidade. Deus, por meio de João Batista, deixou clara a diferença entre os realizados e os frustrados. E a diferença está justamente na Palavra de Deus, quando João Batista dizia às multidões que vinham ao seu encontro para serem batizadas por ele, pois ansiavam por uma oportunidade de iniciar uma vida nova: “Raça de víboras, quem vos induziu a fugir da ira vindoura?” (Lc 3.7)
Ou seja, dentre a multidão havia pessoas que pensavam que poderiam ser salvas, realizadas, abençoadas, felizes, sem que fossem batizadas nas águas, sem que sepultassem a velha vida. Estes eram os religiosos, os arrogantes, os preconceituosos, os orgulhosos… aqueles que dizem “eu sei!… eu nasci assim e vou morrer assim… ninguém me vai mudar!”, sim, estes mesmos que ainda existem nos dias de hoje, também existiam há mais de 2.000 anos atrás. Estas pessoas, segundo o Espírito Santo e de acordo com João, são víboras!
São pessoas que transportam veneno dentro de si, que vivem a rastejar e só elas não se dão conta disso. Elas vivem a comer poeira e, infelizmente, para além de não se ajudarem, consequentemente, colocam em perigo não só as suas vidas como as daquelas pessoas que a elas estão associadas, como a família, os vizinhos ou os amigos. São pessoas que têm um instinto violento, malicioso, pessimista, por isso João os chamou de raça de víboras, que não iriam escapar à ‘ira vindoura’. Mas, para os sinceros de coração, João disse: “Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento e não comeceis a dizer entre vós mesmos: Temos por pai Abraão; porque vos afirmo que destas pedras Deus pode suscitar filhos de Abraão. E também já está posto o machado à raiz das árvores; toda a árvore, pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo.” (Lc 3.8-9)
O Espírito Santo deixa claro, por meio de João, que a pessoa que é sincera e quer viver em novidade de vida, ela produz frutos, ou seja, demonstra, com atitudes, que verdadeiramente está arrependida, desviando-se do mal, praticando a fé, sendo obediente e fazendo os sacrifícios para Deus de forma voluntária, inteligente, espontânea e não religiosa, emocional ou sistematicamente.
Você poderá questionar-se o que tem isto a ver consigo, pois, eu digo-lhe que tem tudo! Na verdade, você um dia produziu frutos que provaram que era uma ‘víbora’, mentindo, guardando mágoa, sendo preconceituoso, negativo, arrogante, praticando a idolatria, a feitiçaria, apegando-se às coisas materiais, sendo uma pessoa violenta, maliciosa e desejando o mal ao próximo. Estes frutos que produzimos no passado provaram que não éramos filhos de Deus! Mas, agora, temos a oportunidade de produzir frutos de arrependimento, provando para Ele que desejamos, sim, uma nova vida, tornando-nos Seus filhos, e que queremos, sim, ser filhos de Abraão, porque cremos em Deus!
João, todavia, acautela o povo para que não se convencessem de que eram filhos de Abraão, ao mesmo tempo que viviam na miséria, na infidelidade, na separação familiar, na prática da idolatria… na realidade, não passavam de mentirosos, pois, a sua vida era uma farsa. E João teve a coragem de lhes dizer, assim como nós, Pastores, temos tido: NÃO ANDE POR AÍ A DIZER QUE É FILHO DE ABRAÃO SE A SUA VIDA PROVA O CONTRÁRIO!
Se você é filho de Abraão, então, tem que ter carácter! Pois, problemas todos enfrentamos, mas quem é filho de Abraão vence as fraquezas, a doença, a miséria, os vícios, os traumas, a maldição, o bruxedo, o passado, a inveja, etc., porque quem é filho de Abraão anda de mãos dadas com o Deus Todo-Poderoso. Para Ele, não há nada impossível, então, se é filho de Abraão você tem que vencer, ou seja: fazer e não apenas falar! Na verdade, a sua vida tem que revelar! E tudo tem que começar pela sua fé, ela tem que ser forte, pois só assim a sua vida demonstrará a grandeza do Deus do Monte Moriá! Tenha em mente que Ele prova sim, mas, uma vez aprovado, Ele também o realiza, como fez com Abraão e com milhares de pessoas!
E fica o alerta para quem, ao invés de sacrificar para Deus, escolhe sacrificar para si, para o mundo, para o diabo ou até mesmo escolhe não dar frutos, persistindo na prática do erro: o machado existe e ele já está junto à raiz, por isso, cedo ou tarde você será cortado.
Te vejo na IURD, ou nas Nuvens!