As bem-aventuranças do Sermão da Montanha – Parte 1

Vamos começar um estudo para revelar o verdadeiro significado das 9 bem-aventuranças que o Senhor Jesus nos deixou no conhecido Sermão da Montanha, acompanhe: 

1.ª – Bem-aventurança

Em toda a história da humanidade, em todas as sociedades, os seres humanos associaram a felicidade ao bem-estar físico e emocional; ao sucesso econômico, social e material, como a riqueza, o luxo, festas ou fama.

Deus não está contra essas coisas, mas a felicidade não está em nada disso. O Senhor Jesus, através dessas 9 bem-aventuranças, revela palavras completamente diferentes, por exemplo: pobre, sede, perseguição, injustiças, humilhações.

Onde está a felicidade nessas palavras? Não está, segundo nossa concepção; segundo nosso jeito de ser e ver as coisas. No entanto, Ele revela onde reside a verdadeira felicidade, que não está em pessoas, coisas, lugares, nem títulos ou posição social.

“Bem-aventurados os pobres de espírito, pois deles é o Reino dos Céus.” Mateus 5:3

O mal tem usado essa palavra para enganar os religiosos, fazendo-os acreditar que essa pobreza à qual Jesus se refere é a material, mas Jesus não disse “pobres”, e sim “pobres de espírito”. Muitos são pobres economicamente, mas são orgulhosos, soberbos de espírito: “Eu sou assim, acredito assim…”. Por outro lado, também existem muitos ricos economicamente que são humildes de espírito, são simples.

Assim, o Reino dos Céus é para os pobres de espírito, os humildes que estão dispostos a aprender, reconhecer, mudar, melhorar e obedecer, praticar o que está escrito.

Quantos famosos têm as melhores casas, realizam as melhores festas, visitam os melhores lugares, têm um monte de amigos, possuem tanto, mas tanto dinheiro, que se gastassem milhões diariamente, sua riqueza nunca se acabaria, e, mesmo assim, quando perguntados se são felizes, a resposta é clara e contundente: “Não”?

Isso acontece porque o que produz a verdadeira felicidade nunca poderá ser comprado com dinheiro, nunca! O que realmente nos completa não são as conquistas materiais, mas a bênção, a paz que provém da presença do Espírito Santo em nosso interior, da segurança de saber que somos cidadãos do Reino dos Céus.

Se o seu espírito (sua mente, sua razão) está cauterizado pelo orgulho, pela dúvida, pela acusação, pelo egoísmo, você não se comportará como um cidadão do Reino dos Céus.

Em contrapartida, se você é um cidadão desse Reino, pensará, falará e agirá como tal, porque já é feliz em seu espírito; em seu interior já possui a verdadeira felicidade que não depende dos outros.

Dessa maneira, estará preparado para sua partida, pois sabe que o destino de sua alma, como disse Jesus, é o Reino dos Céus, por ter permanecido com um espírito humilde, tendo dependido de Deus e não do dinheiro nem das coisas materiais.

E você, que espírito tem tido? Reflita sobre esta mensagem e analise se você tem sido ou não um cidadão do Reino dos Céus.

Nos veremos na IURD ou nas Nuvens!
Bispo Júlio Freitas