Chorar ou falar?
Alguns meses (para alguns, um pouco mais) após o nosso nascimento, fizemos uma escolha importante: decidimos trocar o choro pelo falar.
Antes, quando tínhamos fome, ou frio, ou calor, ou outra necessidade, chorávamos. Depois, passamos a falar e a pedir o que precisávamos. Foi uma decisão inteligente.
Fomos rápidos para mudar quando éramos crianças, mas, agora que somos adultos, nem sempre usamos da mesma rapidez. Por isso, muitos sofrem, permanecendo no “choro”. Outros, apesar de já terem deixado a fase do “choro” e já estarem a “falar”, percebem que algo não está bem nas suas vidas… Talvez seja por causa do que vamos falar adiante…
Já parou para pensar qual é a razão de algumas pessoas falarem português e outras inglês, ou francês, ou outro idioma qualquer? Alguém poderá dizer: porque é o idioma do seu país de origem. Pode até fazer sentido, mas tal não corresponde totalmente à verdade.
Quando éramos crianças, o que determinou o idioma das nossas primeiras palavras foi o “ouvir”.
Ouvimos palavras em português, logo, começamos a falar português. Se nos habituássemos a ouvir palavras em inglês, passaríamos a falar inglês. Tão simples quanto isso. Agora vamos deixar o campo físico e passar ao espiritual.
Está escrito que “… a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus” (Romanos 10:17). Logo, não há espaço para caminho alternativo, ou atalho. Se os seus dias têm sido mais morte do que VIDA, é porque você tem ouvido “outro idioma”. Mas, se hoje decidir passar a ouvir as palavras “que Deus diz”, você vai receber a verdadeira VIDA.
O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que Eu vos digo são espírito e vida. (João 6:63)
Pr. César Carreira — Lisboa/Portugal