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Classe psicológicas

29 de January 2011

Classe psicológicas

O que é que existe em comum, dentro e fora da Igreja? O ser humano. Por isso, mesmo com as suas qualidades, defeitos e idiossincrasias, ele tende a encaixar-se quase sempre num molde. E a sua mentalidade não é diferente! Por isso deixo-vos as 5 classes psicológicas que creio que existem, dentro e fora da Igreja, e que caracterizam a forma de pensar do ser humano de uma maneira geral

Classe baixa

O meio onde a pessoa nasce tende, muitas vezes, a ser a única realidade que ela conhece. E, para o bem e para o mal, a sua mente acaba por adequar-se a esta mesma realidade. Por isso, as pessoas que aceitam a miséria como algo natural ou o seu destino tendem a encaixar-se na classe psicológica baixa. Estas são as pessoas que não têm projectos, ambições ou planos, pois a sua situação é a única coisa certa que alguma vez conhecerão (ou até mesmo “merecerão”). Estas pessoas têm que dizer para si mesmas que não existe nenhum motivo coerente para que façam parte desta classe, já que a miséria ou a pobreza não devem ser aceites como algo normal, destino ou castigo!

Média-baixa

Habitualmente, diz-se que entre o sonho e a realidade (concretização do mesmo) basta apenas um passo. E nada melhor caracteriza as pessoas que se englobam na classe psicológica média-baixa do que esse ditado, pois estas pessoas são as que têm projectos, ambições e planos, mas não têm disposição para persegui-los, para procurar a sua realização. E, de facto, talvez pertencer a esta classe seja mais frustrante do que pertencer à baixa, pois a sensação é de se ver algo que se deseja muito, mas não se poder sequer tocar. É viver com a consciência de que nunca conquistaremos, já que nunca nos esforçaremos o suficiente para que isso aconteça!

Amanhã falaremos sobre a classe Média, Média-alta e Alta…

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Média

Está comprovado pela Ciência que ter medo é instintivo, como tal, é uma reacção biológica, humana. Contudo, existem dois tipos de medo: o capacitador e o destruidor. O primeiro é aquele que nos torna prudentes e faz-nos antecipar os perigos. Já o segundo paralisa-nos e impede-nos de enfrentar e de perseguir os nossos objectivos. Os que se inserem na classe psicológica média dão abertura para que o medo destruidor prolifere, pois estes não aceitam a miséria, têm até disposição para perseguir e buscar a realização dos seus objectivos, mas, ao mesmo tempo têm medo de deixar o “seguro”, que é o seu emprego, ou seja, o salário certo no final do mês para começar o seu próprio negócio, a sua empresa, para trabalharem para si mesmos!

Média-alta

O ser humano, na maior parte das vezes, trabalha por objectivos, ou seja, ele poderá até acalentar vários sonhos, mas pretende conquistá-los um de cada vez. Com esta estratégia, aplicada à sua vida em concreto, ele pretende transformar os objectivos conquistados em algo sustentável. Por isso, os que se enquadram na classe média-alta não aceitam a miséria, têm projectos, não têm medo de deixar um emprego fixo para trabalharem para si mesmos, mas pensam que já chegaram ao seu limite e que se devem contentar. E existe uma série de desculpas que apresentam para esta sua postura e algumas delas são: “já passou o meu tempo”; “já tenho o meu comerciozinho”; “já tenho a minha casinha e o meu carrinho” ou “já paguei as minhas dívidas”.

Alta

Existe um pequeno grupo de pessoas para quem o ditado “parar é morrer!” faz todo o sentido e é por ele que pautam as suas vidas. Estes sabem que como um todo (corpo, alma e espírito) que somos precisamos de estímulo contínuo, o qual se manifesta através de desafios com a finalidade de alcançarmos os objectivos propostos. Os que pertencem à classe psicológica alta são os que não aceitam a miséria, têm projectos, não têm medo de deixar o emprego para trabalharem para si mesmos e não se contentam com o que já conquistaram, porque sabem que ainda há muito para conquistar! Por isso, os que fazem parte da classe alta não temem sacrificar em prol da realização do seu maior sonho, aliás, estes são os que não têm medo sequer de arriscar tudo em prol daquilo que pretendem conquistar!

Por seu servo em Cristo, Bp. Júlio Freitas

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