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Ignorantes da própria força

9 de December 2010

Ignorantes da própria força

Muitas vezes, as atitudes do ser humano revelam uma única coisa: ele quer obter o máximo proveito, com o mínimo investimento. Contudo, a única pessoa a quem ele engana no processo é a si mesmo e a mais ninguém…

Existe uma verdade que é incontornável e da qual a própria Bíblia nos dá conta: o diabo é astuto! E, contra esta realidade Cristo diz-nos apenas que devemos ser “simples como uma pomba e sagazes como uma serpente”. Gostemos ou não, aceitemos ou não, esta é a realidade com que cada um de nós tem que se deparar, que toda a inteligência, esperteza e manha do diabo são ampla e totalmente aplicadas nos seus planos malévolos, para a perdição humana. E, assim como o ser humano tem o direito de sacrificar para conquistar, o diabo também faz uso do seu direito: de usar de toda a sua astúcia para impedir que o primeiro aconteça com sucesso.

“Ele disse ao seu povo: Eis que o povo dos filhos de Israel é mais numeroso e mais forte do que nós.” (Êx 1.9), estas foram as palavras de faraó, que representava a escravidão, o próprio diabo, pois Deus não aceita que sejamos escravizados, seja por terceiros, por uma emoção, por um vício ou por um pecado. “Eia, usemos de ASTÚCIA…”, continuou o faraó, pois sabia que o povo sobre quem impunha o jugo da escravidão, era mais forte e mais numeroso, porém, apenas ignorava a sua força.

E o mesmo sucede com o cristão, o diabo conhece a força que você, a sua fé e o seu sacrifício representam! Ele conhece a força da sua entrega, do seu arrependimento, da sua capacidade de ficar na dependência de Deus, ou seja, do seu poder de decisão, algo que mais ninguém pode usar no seu lugar! O diabo sabe qual o potencial do humano e, por isso, faz uso da sua astúcia! Ele sabe que não pode medir forças, porque é mais fraco, contudo, recorre àquilo que o caracteriza: a sua astúcia. Por esse motivo, conseguiu escravizar aquele povo durante mais de 400 anos, embora fossem mais fortes e numerosos.

E quem é o faraó?

Ele é o destruidor de sonhos, o opressor. Assim como Deus gera o sonho, faraó, que é o diabo, destrói-o. Assim como Deus alimenta os nossos sonhos, o diabo tenta matá-los, destrui-los. E todo aquele povo simbolizava uma só pessoa, pois tinham uma só fé, prática, direcção, disciplina, objectivo e, acima de tudo, criam no mesmo Deus. Eles sabiam o que queriam e, por esse motivo, tinham o seu objectivo bem definido.

Sabendo do risco que corria de perder o seu domínio e de que o povo se multiplicasse, faraó acentuou o seu jugo, contudo, não obstante o seu sofrimento, eles continuavam a multiplicar-se. Hoje em dia, essa multiplicação é observada quando existem sinais visíveis, ou seja, um testemunho! E é esse testemunho que irá permitir a “multiplicação” e é essa a preocupação de faraó, que você não se “multiplique”, e isso só acontece quando se sacrifica de forma voluntária.

Os medos dos diabo são:

1º – que você se multiplique;

2º – que você peleje,

3º – que você persevere,

4º – que você seja livre e,

5º – que você seja independente.

E, para isso, ele faz de tudo, mesmo quando tentou Jesus. O diabo, esperando pelo momento oportuno, tentou fazer o Senhor ir até ao Seu limite, tentou fazê-lo duvidar da razão, da Sua Própria Pessoa (Lc 4).

Através de cargas, nos momentos de fraqueza, de tristeza, através de preocupações, temores, tentações, o diabo usará sempre de astúcia para impedir que você chegue até ao fim! Por isso, nunca se acomode, pois enquanto houver o fôlego da vida em si, você deverá continuar sempre a multiplicar-se, pois saiba que o diabo estará sempre à espera do momento oportuno para o destruir. E, lembre-se que, a única forma de você se multiplicar é através do sacrifício!

Seu servo em Cristo, Bispo Júlio Freitas

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