Não me quero aborrecer!
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Em conversa com o seu mestre, o pupilo perguntou…“Mestre, queria perguntar-lhe algo: como poderei fazer para não me aborrecer com as pessoas? Algumas falam demais, outras são maldosas e invejosas. Algumas são indiferentes. Sinto ódio das que são mentirosas e sofro com as que caluniam.”
“Viva como as flores”, advertiu o mestre.
“Mas como? Como é viver como as flores?”, perguntou a jovem.
“Repare nestas flores”, continuou o mestre, apontando para os lírios que cresciam no jardim.
“Elas nascem no esterco, entretanto, são puras e perfumadas. Extraem do adubo malcheiroso tudo o que lhes é útil e saudável, mas não permitem que o azedume da terra manche o frescor das suas pétalas. Não é sábio permitir que os erros e defeitos dos outros o impeçam de ser aquilo que Deus espera de si! Precisamos de entender que os defeitos deles são deles e não seus. Se não são seus, não há razão para aborrecimentos.
Exercitar a virtude é rejeitar todo o mal que vem de fora. Isso é viver como as flores!”.
Você não precisa de se focar nos erros alheios justificando, assim, a sua insatisfação com a vida e as circunstâncias.
Tire a boa parte do adubo que chega até si!
Seja uma flor cujo aroma é agradável aos que estão ao seu redor. Exale esse aroma. Não deixe que o seu foco esteja no adubo.
“Porque nós somos para com Deus o bom perfume de Cristo, tanto nos que são salvos, como nos que se perdem.”2 Coríntios 2.15
Espero ter colaborado em algo, Bp. Júlio Freitas