O desafio de ser feliz
Antes de ir ao altar, analise se realmente se vai casar com a pessoa certa…
O namoro é o momento ideal para conhecer um pouco mais da pessoa em quem se está interessado. É a altura dada por Deus para o estabelecimento de uma grande amizade. O namoro é o “teste de fogo”; nesse período é possível realizar uma análise real do que iré acontecer num futuro casamento. Uma família é constituída por um homem e uma mulher, que deixaram a casa dos seus pais, e que passaram a coabitar maritalmente através do casamento. A partir desse momento, então, começa o desafio de ser feliz.
Por maior preparação que possa existir de ambas as partes, o casal só descobrirá realmente quem é a outra pessoa depois da convivência. O solteiro imagina que o estar junto da pessoa amada é o suficiente para ser feliz. Após a festa e a lua-de-mel, quando o clima das comemorações já cessou, as descobertas começam. O casal começa a dar-se conta de que para serem felizes após o casamento há muitos outros factores que influenciam. Estar ao lado da pessoa amada não é suficiente. Dentro do casamento, para que haja verdadeira felicidade, muitas coisas devem ser cuidadosamente analisadas, entre elas: a Palavra de Deus, o dinheiro e o diálogo, tudo isto é o básico.
Antes do “Sim, eu quero”, é necessário analisar alguns pontos que podem até parecer desnecessários, mas que terão um grande peso no estabelecimento de uma família forte e consistente.
Pergunte-se a si mesmo e conheça detalhadamente a pessoa com quem vai viver o resto de sua vida.
Você será capaz de viver ao lado dessa pessoa?
Agrada-lhe física e espiritualmente?
Você será capaz de fazer a pessoa feliz em todos os aspectos? Física e espiritualmente?
Quer casar-se apenas para se ver livre dos seus pais ou se ver livre de qualquer situação desagradável que possa estar a viver?
Já entrou em acordo sobre o número de crianças que quer ter, se a sua esposa pode estudar, trabalhar, etc.?
Já calculou os danos e os benefícios que este casamento pode trazer ao seu ministério?
Tem condições de se manter sem a ajuda dos seus pais?
Viveria longe dos seus pais, mesmo que a pessoa com quem você se casar não seja o que você esperava?
Ambos têm a mesma fé?
Ama mais a essa pessoa do que ao seu(sua) último(a) companheiro(a)?
Se aquela pessoa que um dia lhe disse “não” vier a mudar de ideias mudaría alguma coisa na sua vida?
Gosta da profissão da pessoa com quem vai casar?
Tem alguma dúvida quanto ao carácter ou à conversão da pessoa com quem se vai casar?
Alguma vez pediu a essa pessoa exames, como prova de HIV, doenças sexualmente transmissíveis e infertilidade?
Já se certificou de que essa pessoa está legalmente livre para casar consigo? Já questionou se essa pessoa após a sua conversão caiu em pecado no aspecto da fornicação?
Observou se durante o namoro houve muitos ciúmes?
Dependendo das respostas que tenha obtido, decida se o seu casamento deve ser realizado, adiado ou mesmo cancelado. Se os casais analisassem estas questões cuidadosamente antes do casamento, certamente o diabo teria menor oportunidade de destruir lares. “A estulticia do homem perverte o seu camino, mas é contra o SENHOR, que o seu coração se ira” (Provérbios 19.3). Depois da união consumada, virão muitos outros desafios. Problemas potenciais que não surgiram durante o namoro poderão aparecer; para quem acredita, no entanto, sempre haverá possibilidade de reverter qualquer situação.
Fique ciente de que não há casamentos problemáticos, existem sim pessoas que se casam com problemas. A vontade de Deus é de que o casamento seja uma bênção. No livro de Mateus 18.19-20, encontramos a seguinte declaração: “Em verdade também vos digo que, se dois dentre vós, sobre a terra, concordarem a respeito de qualquer cousa que, porventura, pedirem, ser-lhes-á concedida por meu pai, que está nos céus. Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles.”
E a maior das bênçãos de Deus para os casados encontra-se registada no livro de 1Coríntios 7, cuando diz que a mulher santifica o marido incrédulo e vice-versa (versículo 14).
O seu servo em Cristo, Bp. Júlio Freitas