Os meninos e o cordeiro
Não é de guerra ou de carências que apetece falar perante imagens como esta, com que qualquer ser humano, em qualquer parte do mundo, se pode identificar – numa prova de que há sentimentos básicos que nos definem mais como espécie única, para além da imensa variedade das nossas vestes culturais. Estas crianças que brincam com um cordeiro e um caixote são filhas de refugiados afegãos que habitam um bairro de barracas nos arrebaldes de Islamabad, no Paquistão. De tudo isto, o que interessa? As crianças, o cordeiro, o caixote. Somos nós.