Por que motivo é fundamental frequentar o CdAE?

Caros internautas, recentemente foi-me colocada uma questão, por um de vocês, referente à relação entre a manutenção da nossa comunhão com Deus e a necessidade de ir à Igreja. Para ressalvar esta conexão tão importante, elaborei um texto que eu espero que seja bastante elucidativo para todos vocês!

“Bispo eu penso que para andar em comunhão com Deus, não preciso de ir à Igreja, gostava da opinião do senhor Bispo.” Lurdes Bastos

1° Porque Deus, em primeiro lugar, exigiu a criação do Tabernáculo, em seguida do Templo e, por fim, instituiu a Igreja, que é o que permanece até hoje como a Sua Casa de Oração.

Mateus 21.13: “E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração.”

2° É no CdAE onde é ministrada a Libertação, a Cura, o Perdão, o Batismo nas Águas, a Santa Ceia, o Batismo com o Espírito Santo, a Exortação e onde somos motivados e disciplinados para nos tornarmos na melhor versão de nós próprios.

Mateus 11.28: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.”

3° É no CdAE onde apresentamos os nossos Dízimos, Ofertas e Sacrifícios voluntários a Deus, ou seja, onde revelamos a nossa fidelidade, coração dissociado dos bens materiais e confiança total para que Ele, então, nos dê provas do Seu poder.
2 Crónicas 7.12: “… apareceu o SENHOR a Salomão e disse-lhe: Ouvi a tua oração e escolhi para mim este lugar para casa do sacrifício.”
Malaquias 3.10: “Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa…”

4° É no CdAE onde testificamos e compartilhamos, com os que crêem, o cumprimento das Sagradas Escrituras. E é esta partilha que fortifica a nossa crença em Deus, nos desafia a ir além das nossas capacidades e a sair da nossa zona de conforto. Porque o ser humano tende sempre a pensar: “… se ele/ela conseguiu, eu também vou conseguir!”
Hebreus 12.1: “Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo o peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos com perseverança, a carreira que nos está proposta…”

5° É no CdAE onde formamos grupos, de dois em dois, para evangelizarmos, visitarmos os enfermos, os presos e os pobres. Este é o lema do Cristianismo em geral e, nomeadamente, do CdAE, onde todos são estimulados a ‘dar de graça o que de graça receberam!’
Lucas 10.1: “Depois disto, o Senhor designou outros setenta; e os enviou de dois em dois, para que o precedessem em cada cidade e lugar aonde ele estava para ir.”

Antes de vermos o Senhor Jesus glorificado, vemos a Sua Igreja! E o Senhor Jesus no meio da Sua Igreja: “e, no meio dos candeeiros, um semelhante a filho do homem…” (Apocalipse 1:13). Significa que ninguém é capaz de ver o Senhor Jesus em glória a não ser através da Sua Igreja.

6° É no CdAE onde servimos como evangelistas, como obreiros, pastores ou missionários. Cada missão desempenhada na Obra de Deus foi o Próprio Cristo que designou, pois Ele assim o diz na Sua Palavra.
Efésios 4.11: “E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres…”

7° É no CdAE onde se fortalece os fracos na fé, se consola as viúvas e se ampara os órfãos. Na Casa de Deus trabalha-se sempre em favor do próximo e isto não é nada mais do que o cumprimento dos Seus Mandamentos.
Romanos 15.1: “Ora, nós que somos fortes devemos suportar as debilidades dos fracos e não agradar-nos a nós mesmos.”
Tiago 1.27: “A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo.”

8° É no CdAE onde louvamos de forma coletiva e é este louvor, realizado na Sua Casa, a Igreja, que chega aos Ouvidos de Deus como uma doce melodia, que nem os coros de anjos conseguem igualar.
Salmos 84.4: “Bem-aventurados os que habitam em tua casa; louvam-te perpetuamente.”

9º É no CdAE que nos fortalecemos uns aos outros. E este fortalecimento nasce da partilha, ação que foi deixada como exemplo por Cristo, até mesmo na última Ceia, quando repartiu o pão e o vinho entre os discípulos, simbolizando a Sua própria entrega por toda a Humanidade, na qual você está incluído! Por isso, o princípio do Cristianismo é a partilha!
1 Coríntios 11.24: “… e, tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim.”

10° No CdAE, conta-se as experiências vividas, somos renovados na mudança de pastores e fortalecemos o espírito, ao estudarmos a Palavra de Deus. E tudo isto se traduz em crescimento e desenvolvimento a todos os níveis, o qual nos permitirá alcançar o nosso pleno potencial.
Romanos 12.2: “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.”

Se Deus quisesse ser servido por indivíduos, isoladamente, Ele não teria dito que onde estivessem duas ou mais pessoas reunidas, em Seu Nome, ali, entre elas, Ele estaria presente; não teria dito que o que dois ou mais concordassem aqui na terra seria concordado nos céus; não estaria escrito que os que com Ele não ajuntam, espalham; não estaria escrito que a multidão dos que criam estava diariamente junta. Nós somos o Corpo e Jesus é o Cabeça!

E, para concluir, comecemos por onde o próprio Cristo deu início ao Seu ministério: nas sinagogas. “Indo para Nazaré, onde fora criado, entrou, num sábado, na sinagoga, segundo o seu costume, e levantou-se para ler” (Lucas 4.16). Se o ir à Igreja não fosse uma importante parte da nossa comunhão com Deus, Cristo não teria ido às sinagogas, como diz na Sua Palavra: “Percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda a sorte de doenças e enfermidades entre o povo.” (Mateus 4.23)
Hoje em dia, nós, como cristãos, apenas damos seguimento ao que Ele nos ensinou e deixou como exemplo!

Te vejo na IURD, ou nas Nuvens!